Alguns
meses após a incorporação, um grupo de dois cabos e quatro soldados,
liderado pelo 3o Sargento Nir Acosta Martins, conseguiu
colocar em funcionamento dois potentes projetores (holofotes), cujo
facho de luz alcançava, aproximadamente, 10 km. Os projetores estavam,
há muito tempo, abandonados, sem nunca terem funcionado. Observa-se, na
fotografia abaixo, que o diâmetro dos mesmos é , de mais ou menos,
1,70 m.
O
facho luminoso era produzido pelo reflexo do arco voltaico, emitido pela
incandescência das barras de carvão, no espelho côncavo do projetor.
O facho era concentrado, direcionado, com pouca dispersão
lateral. A
intensidade do arco voltaico, era controlada por comandos manuais e
observada através de um pequeno visor redondo, de vidro fosco (para não
afetar os olhos), localizados na lateral do projetor.
O
conjunto completo era composto por
um projetor e por um gerador de energia.
Eram montados sobre rodados
de pneus e rebocados por caminhões.
Todo
este relato já é uma curiosidade, porém, a principal curiosidade do
fato, vem a seguir.
Na
noite de "inauguração" dos projetores, com convidados e o
povo em geral, os mesmos foram ligados e começaram a percorrer o céu,
que estava meio encoberto e, por esse motivo, os fachos formavam círculos
nas nuvens. No dia seguinte, os noticiários de uma cidade vizinha a
nossa, distante 50 Km, informaram que tinham sido vistos discos voadores
naquela localidade.
Depois
dos esclarecimentos, tudo voltou ao normal.
Projetor
no acampamento, no Balneário do Cassino.
Quatro
integrantes da fotografia anterior, 47 anos depois.
(Cb
Telmo, Sd Portella, Sd Sady e Cb Hélio)
Os
quatro reservistas da foto acima, com a supervisão do Sgt Nir, foram os
responsáveis pelo funcionamento dos dois projetores do 7º GACosM.
Projetor
no recinto do quartel.
Gerador
de energia para os projetores.