Canção da Artilharia de Costa        Reservistas da "Classe de 1935"
 

Letra:     Luis Lôbo

Música:  Hermínio P. de Souza

 

Pela costa dos mares profundos,  

Ou dos rios às margens floridas,  

Afrontando tufões iracundos,  

Impassíveis às águas subidas,  

Sentinelas da Pátria querida,  

Nossa vida é guardar sua vida.  

 

Não tememos a fúria do mar  

Nem canhão, nem aéreo torpedo,  

Quem defende o Brasil não tem medo  

E só tem um dever: é lutar!  

E na costa a lutar os primeiros  

Somos nós, somos seus artilheiros!  

 

O telêmetro pronto, a luneta  

Em constante visada pr’o o mar,  

E da alça na estreita cruzeta  

Vigilante o pregado o olhar  

A um sinal de corneta ou de mão  

Preparado para a luta o canhão.  

 

Não tememos a fúria do mar  

Nem canhão, nem aéreo torpedo,  

Quem defende o Brasil não tem medo  

E só tem um dever: é lutar!  

E na costa a lutar os primeiros  

Somos nós, somos seus artilheiros!  

 

Se o clarão do holofote investiga  

Do setor todo o campo a bater,  

E descobre uma nau inimiga  

Nos comanda uma voz: guarnecer!  

E das bocas de fogo inflamadas  

Sibilando se vão as granadas.

 

Atraindo para nós os combates

Que provocam as naus estrangeiras,

Sejam sobre a cidade os ataques,

Ou ataquem as naus brasileiras,

Em cerrado e feroz canhoneio

Evitamos o audaz bombardeio.

 

Se porém nosso tiro os alcança

Sem que dano mortal se demarque,

E o inimigo à aventura se lança

De tentar conseguir desembarque

Corpo a corpo, à espada, à fuzil

Defendemos ainda o Brasil

 

 

 

 

Histórico da Classe de 1935 · Histórico do Quartel · Histórico do Rio Grande · Integrantes · Curiosidades · Viaturas · Armas

Confraternizações · Comissão Organizadora · Colaboradores · Ilha da Pólvora · Mapa do Site · Principal · Fale Conosco  

 

por Gil Souza de Souza  & Hélio Alves de Souza