Hino Nacional Reservistas da "Classe de 1935" | |
Letra:
Joaquim
Osório Duque Estrada Música:
Francisco Manuel da Silva |
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I Ouviram
do Ipiranga às margens plácidas De
um povo heróico o brado retumbante, E
o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou
no céu da Pátria nesse instante.
Se
o penhor dessa igualdade Conseguimos
conquistar com braço forte, Em
teu seio, ó Liberdade, Desafia
o nosso peito a própria morte!
Ó
Pátria amada, Idolatrada, Salve!
Salve! Brasil,
um sonho intenso, um raio vívido De
amor e de esperança à terra desce, Se
em teu formoso céu, risonho e límpido, A
imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante
pela própria natureza, És
belo, és forte, impávido colosso, E
o teu futuro espelha essa grandeza
Terra
adorada, Entre
outras mil, És
tu, Brasil, Ó
Pátria amada! Dos
filhos deste solo és mãe gentil, Pátria
amada, Brasil! II Deitado
eternamente em berço esplêndido, Ao
som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras,
ó Brasil, florão da América, Iluminado
ao sol do Novo Mundo!
Do
que a terra mais garrida Teus
risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos
bosques têm mais vida", "Nossa
vida" no teu seio "mais amores".
Ó
Pátria amada, Idolatrada, Salve!
Salve!
Brasil,
de amor eterno seja símbolo O
lábaro que ostentas estrelado, E
diga o verde-louro desta flâmula Paz
no futuro e glória no passado.
Mas,
se ergues da justiça a clava forte, Verás
que um filho teu não foge à luta, Nem
teme, quem te adora, a própria morte.
Terra
adorada Entre
outras mil, És
tu, Brasil, Ó
Pátria amada! Dos
filhos deste solo és mãe gentil, Pátria
amada, Brasil!
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